Existe uma cultura fortemente instituída entre todos nós ao longo de décadas (por que não dizer séculos), onde os as relações quaisquer que sejam, mesmo as profissionais, tendem a se caracterizar por uma visão pessoal e emocional demais. E se esses relacionamentos forem pessoais, tanto pior, pois podem ter uma carga quase que puramente emocional, permitindo pouco ou nenhum espaço para um comportamento racional dentro desta relação.
Essa nossa natureza, faz com que coloquemos mais o coração do que a cabeça para refletir sobre tudo e todos. Dessa forma, nossas ações e reações, quando contagiadas pela emoção podem ser inadequadas ou pouco eficazes, não resolvendo os problemas e suas causas, mas permitindo na verdade que o responsável pelo erro (ou atitude inadequada), tenha um comportamento correspondente ao nosso, esperando de volta sempre um sentimento misericordioso e que perdoa, muito mais do que corrige.
Os pais e mães, sempre terão mais tendência, interesse e facilidade de perdoar mais do que deveriam, permitindo algumas vezes consciente, outras inconscientemente, desde pequenos erros até desvios de comportamento mais graves por parte dos filhos, que por sua vez sempre abusam dessa condição. De forma geral, esse pai e mãe perdoam muito, não apenas "por amor", mas também por não terem exigido muito de si mesmo no passado, e com isso transfere-se de geração para geração, um comportamento paternalista demais.
Na sociedade brasileira em especial, percebemos esse paternalismo, por exemplo, em relação às leis, tanto na sua concepção, quanto na sua aplicação. Haja visto, o forte sentimento de impunidade que se torna cada vez mais cristalino e presente entre todos nós. Sentimos "peninha demais"... E uma sociedade que cobra pouco de si própria, paga caro pelos erros que dissemina entre os seus.
Não é diferente no plano pessoal. Devemos também exigir muito mais de nós mesmos. Devemos ter (ou desenvolver) a disciplina de procurar corrigir de verdade nossas falhas, sejam decorrentes de falta de informação, sejam decorrentes da nossa incapacidade de fazermos verdadeira auto-avaliação e autocrítica na medida real de nossa necessidade.
Quando exigimos mais, o resultado não pode ser outro: teremos mais. Quando nos aplicamos com mais objetivo, energia e objetividade em tudo que nos envolvemos, teremos maior probabilidade de êxito e sucesso na obtenção dos resultados. Não é a toa que o traço natural e mais marcante às pessoas de sucesso é a disciplina e grau de exigência que têm em relação à vida, a tudo e à todos.
Dedique-se mais, critique-se mais, permita-se mais. Doe mais de si e ganhe mais da vida que te cerca. Na poupe energia, imponha-se usar mais o "seu racional" tentando limitar a área do emocional aos campos do entusiasmo, da fé, da dedicação e do desejo de acertar. Corrija rumos e de novo desenvolva uma disciplina capaz de errar, mas, acima de tudo de corrigir e se corrigir com vontade. Pense nisso e até a próxima.
Antônio Carlos Rodrigues
Essa nossa natureza, faz com que coloquemos mais o coração do que a cabeça para refletir sobre tudo e todos. Dessa forma, nossas ações e reações, quando contagiadas pela emoção podem ser inadequadas ou pouco eficazes, não resolvendo os problemas e suas causas, mas permitindo na verdade que o responsável pelo erro (ou atitude inadequada), tenha um comportamento correspondente ao nosso, esperando de volta sempre um sentimento misericordioso e que perdoa, muito mais do que corrige.
Os pais e mães, sempre terão mais tendência, interesse e facilidade de perdoar mais do que deveriam, permitindo algumas vezes consciente, outras inconscientemente, desde pequenos erros até desvios de comportamento mais graves por parte dos filhos, que por sua vez sempre abusam dessa condição. De forma geral, esse pai e mãe perdoam muito, não apenas "por amor", mas também por não terem exigido muito de si mesmo no passado, e com isso transfere-se de geração para geração, um comportamento paternalista demais.
Na sociedade brasileira em especial, percebemos esse paternalismo, por exemplo, em relação às leis, tanto na sua concepção, quanto na sua aplicação. Haja visto, o forte sentimento de impunidade que se torna cada vez mais cristalino e presente entre todos nós. Sentimos "peninha demais"... E uma sociedade que cobra pouco de si própria, paga caro pelos erros que dissemina entre os seus.
Não é diferente no plano pessoal. Devemos também exigir muito mais de nós mesmos. Devemos ter (ou desenvolver) a disciplina de procurar corrigir de verdade nossas falhas, sejam decorrentes de falta de informação, sejam decorrentes da nossa incapacidade de fazermos verdadeira auto-avaliação e autocrítica na medida real de nossa necessidade.
Quando exigimos mais, o resultado não pode ser outro: teremos mais. Quando nos aplicamos com mais objetivo, energia e objetividade em tudo que nos envolvemos, teremos maior probabilidade de êxito e sucesso na obtenção dos resultados. Não é a toa que o traço natural e mais marcante às pessoas de sucesso é a disciplina e grau de exigência que têm em relação à vida, a tudo e à todos.
Dedique-se mais, critique-se mais, permita-se mais. Doe mais de si e ganhe mais da vida que te cerca. Na poupe energia, imponha-se usar mais o "seu racional" tentando limitar a área do emocional aos campos do entusiasmo, da fé, da dedicação e do desejo de acertar. Corrija rumos e de novo desenvolva uma disciplina capaz de errar, mas, acima de tudo de corrigir e se corrigir com vontade. Pense nisso e até a próxima.
Antônio Carlos Rodrigues