domingo, 22 de abril de 2007

EXIGINDO MAIS DE SI MESMO...

Existe uma cultura fortemente instituída entre todos nós ao longo de décadas (por que não dizer séculos), onde os as relações quaisquer que sejam, mesmo as profissionais, tendem a se caracterizar por uma visão pessoal e emocional demais. E se esses relacionamentos forem pessoais, tanto pior, pois podem ter uma carga quase que puramente emocional, permitindo pouco ou nenhum espaço para um comportamento racional dentro desta relação.

Essa nossa natureza, faz com que coloquemos mais o coração do que a cabeça para refletir sobre tudo e todos. Dessa forma, nossas ações e reações, quando contagiadas pela emoção podem ser inadequadas ou pouco eficazes, não resolvendo os problemas e suas causas, mas permitindo na verdade que o responsável pelo erro (ou atitude inadequada), tenha um comportamento correspondente ao nosso, esperando de volta sempre um sentimento misericordioso e que perdoa, muito mais do que corrige.

Os pais e mães, sempre terão mais tendência, interesse e facilidade de perdoar mais do que deveriam, permitindo algumas vezes consciente, outras inconscientemente, desde pequenos erros até desvios de comportamento mais graves por parte dos filhos, que por sua vez sempre abusam dessa condição. De forma geral, esse pai e mãe perdoam muito, não apenas "por amor", mas também por não terem exigido muito de si mesmo no passado, e com isso transfere-se de geração para geração, um comportamento paternalista demais.

Na sociedade brasileira em especial, percebemos esse paternalismo, por exemplo, em relação às leis, tanto na sua concepção, quanto na sua aplicação. Haja visto, o forte sentimento de impunidade que se torna cada vez mais cristalino e presente entre todos nós. Sentimos "peninha demais"... E uma sociedade que cobra pouco de si própria, paga caro pelos erros que dissemina entre os seus.

Não é diferente no plano pessoal. Devemos também exigir muito mais de nós mesmos. Devemos ter (ou desenvolver) a disciplina de procurar corrigir de verdade nossas falhas, sejam decorrentes de falta de informação, sejam decorrentes da nossa incapacidade de fazermos verdadeira auto-avaliação e autocrítica na medida real de nossa necessidade.

Quando exigimos mais, o resultado não pode ser outro: teremos mais. Quando nos aplicamos com mais objetivo, energia e objetividade em tudo que nos envolvemos, teremos maior probabilidade de êxito e sucesso na obtenção dos resultados. Não é a toa que o traço natural e mais marcante às pessoas de sucesso é a disciplina e grau de exigência que têm em relação à vida, a tudo e à todos.

Dedique-se mais, critique-se mais, permita-se mais. Doe mais de si e ganhe mais da vida que te cerca. Na poupe energia, imponha-se usar mais o "seu racional" tentando limitar a área do emocional aos campos do entusiasmo, da fé, da dedicação e do desejo de acertar. Corrija rumos e de novo desenvolva uma disciplina capaz de errar, mas, acima de tudo de corrigir e se corrigir com vontade. Pense nisso e até a próxima.

Antônio Carlos Rodrigues

domingo, 1 de abril de 2007

O CELULAR E OUTRAS GENIALIDADES...

Os recursos que a modernidade oferece são verdadeiramente interessantes... Já estávamos nos acostumando com o comutador e o fax, equipamentos sem os quais nenhuma empresa que pensasse em sobreviver poderia passar sem. Veio o celular e todo o foco da comunicação se direcionou para velha ferramenta de comunicação que agora na tinha mais fio e podia ser levado aonde você quisesse inclusive em viagens.

E de repente, como costuma acontecer, pessoas consideradas importantes, não podiam passar sem um. Os mais "antigos" (com todo respeito) vão concordar comigo que em meados dos anos 80, ver uma pessoa segurando um PT 550 era símbolo de importância e status. E olha que ele apenas fazia e recebia ligações. A mais que isso tiha apenas uma agenda mínima que mal cabia os fones de sua família e agente pagava tanto para fazer, como para receber as ligações. E os aparelhos antigos "valiam quanto pesavam" (literalmente).

O tempo foi passando e outros "brinquedinhos" foram surgindo. Computador moderno virou note book, as agendas ficaram portáteis e muitos passaram a usar os famosos Palm Tops muito úteis na organização da vida de executivos e executivas e de todos aqueles que circulam pela vida corporativa. O problema é que mal nos acostumamos (ou conseguimos sequer possuir) um novo produto tecnológico e lá vem "eles" com um monte de outras novidades: De repente, todo mundo passou a querer ser fotógrafo, só para ter uma máquina fotográfica digital.

Com a tecnologia é assim, mesmo quem não tirava fotos há anos, teve que aderir... Afinal, a comodidade e a facilidade eram muito interessantes. Hoje, já não é surpresa perceber a imensa quantidade de pessoas que portam uma maquina fotográfica digital.

Veio a internet e aumentou toda essa louca conectividade e mobilidade. Nunca estivemos tão livres e ao mesmo tempo ta conectados. Não ter um endereço eletrônico de e-mail já soa como "não ter identidade". Ao perguntarem seu endereço, veja antes se na querem apenas seu e-mail. Você acessava a internet de forma lenta primeiramente do trabalho, depois de casa. A banda larga pelo custo veio ara as empresas e em seguida para as residências. Veio a tecnologia Wireless, que permite a conexão independente de meios físicos (sem fios) e passou a ser fácil estar conectado em todo lugar: na empresa, em casa, na escala, no shoppings e e aeroportos, enfim em qualquer canto. Ainda nem falei do Pen Drive e dos MP3, 4, 5.... Que fizeram um aparelhinho minúsculo poder ter centenas de músicas e dados e ainda vem com rádio FM junto, sendo que os mais sofisticados passam coleções inteiras de vídeos. Por isso já tem gente que passa vergonha ao perguntar: "você tem um disquete virgem?!? "

Como estava tudo "tranqüilo", os especialistas de plantão, inventaram um outro nome/conceito: CONVERGÊNCIA. Pegaram tudo que estava aí e de repente, você que se gabava de ter um telefone celular, um PalmTop e uma máquina digital e um MP3 com FM, ficou para trás porque um amigo também tem tudo isso, a diferença é que ele tem tudo isso junto num único aparelhinho. Você está preparado? Não é necessário ter tudo isso para estar inserido, mas é importante saber, conhecer e estar próximo a esta imperiosa e frenética modernidade. Ah! E por falar em celular, cuidado com os toques e ring tones que escolhe. Caso esteja em uma reunião ou contato importante, o tipo de toque pode fazer você passar por constrangimentos, por mais "linda" que você acredite ser a música. Pense nisso e até a próxima.
Antônio Carlos Rodrigues