domingo, 17 de setembro de 2006

TRABALHANDO CONTRA...

É sempre assim... Você pensa em fazer algo interessante e só em pensar já começa a vibrar como, por exemplo, conquistar o objetivo de comprar um bem que desejava há algum tempo e logo depois vem o desejo às vezes (quase incontido) de contar as pessoas à sua volta as suas intenções. É natural. Afinal, somos seres comunicativos e parte da nossa satisfação e alegria em tudo que ocorre conosco está em verbalizar tanto nossos feitos, como aquilo que está por ser construído, mesmo que ainda seja apenas uma idéia.

A nossa falta de discrição nem sempre faz bem. Pode de fato fazer mal mesmo, devido ao fato de que muitas pessoas a nossa volta, podem ser negativas ou pessimistas em relação as nossas intenções. Ou será que você não já ouviu: "Mas... será que vai dar certo mesmo?" Muitas perguntas como esta ou parecidas, as vezes vem com uma carga de negativismo nada interessante e que pode irradiar efeitos transmitindo de desestímulo direto, minando nossa energia com relação ao objetivo, quanto indireto, quando as pessoas geram um verdadeiro "ti ti ti" sobre o que fazemos ou deixamos de fazer.

Por isso mesmo, parte do sucesso de muita gente que você conhece, certamente está na discrição e disciplina. Elas procuram conter a compulsão e o desejo de falar sobre seus planos e objetivos, exatamente para proteger suas intenções. E é o correto a fazer já que mantendo uma áurea de sigilo e discrição (não necessariamente segredo) é mais fácil caminhar vencendo apenas os obstáculos ou dificuldades naturais que fazem parte do processo. Já quando falamos muito, podemos criar novas dificuldades apenas pelo fato de tornar público aquilo que queremos. É nesta hora que nos tornamos mais frágeis.

Não quero pregar aqui que não devamos confiar nas pessoas ou pior: desconfiar de todos a nossa volta... Mas, é prudente pensar que apenas as pessoas efetivamente importantes ou que interessem de verdade é que devem ou merecem participar dos seus projetos. O restante "do mundo" não precisa saber.

Ao falar demais sem perceber trabalhamos contra, pois projetamos o sucesso pretendido, o objetivo alcançado e muitas vezes mesmo que ele não tenha saído do campo dos pensamentos, já estamos entusiasmados fazendo alarde. Todo cuidado é pouco.

Trabalhe com vontade e determinação, sem fazer da sua satisfação pessoal e orgulho da realização, uma bandeira. Deixe para você e para aqueles sempre torceram por você de forma verdadeira. Pense nisso e até a próxima.

Antônio Carlos Rodrigues

TRABALHANDO CONTRA...

É sempre assim... Você pensa em fazer algo interessante e só em pensar já começa a vibrar como, por exemplo, conquistar o objetivo de comprar um bem que desejava há algum tempo e logo depois vem o desejo às vezes (quase incontido) de contar as pessoas à sua volta as suas intenções. É natural. Afinal, somos seres comunicativos e parte da nossa satisfação e alegria em tudo que ocorre conosco está em verbalizar tanto nossos feitos, como aquilo que está por ser construído, mesmo que ainda seja apenas uma idéia.

A nossa falta de discrição nem sempre faz bem. Pode de fato fazer mal mesmo, devido ao fato de que muitas pessoas a nossa volta, podem ser negativas ou pessimistas em relação as nossas intenções. Ou será que você não já ouviu: "Mas... será que vai dar certo mesmo?" Muitas perguntas como esta ou parecidas, as vezes vem com uma carga de negativismo nada interessante e que pode irradiar efeitos transmitindo de desestímulo direto, minando nossa energia com relação ao objetivo, quanto indireto, quando as pessoas geram um verdadeiro "ti ti ti" sobre o que fazemos ou deixamos de fazer.

Por isso mesmo, parte do sucesso de muita gente que você conhece, certamente está na discrição e disciplina. Elas procuram conter a compulsão e o desejo de falar sobre seus planos e objetivos, exatamente para proteger suas intenções. E é o correto a fazer já que mantendo uma áurea de sigilo e discrição (não necessariamente segredo) é mais fácil caminhar vencendo apenas os obstáculos ou dificuldades naturais que fazem parte do processo. Já quando falamos muito, podemos criar novas dificuldades apenas pelo fato de tornar público aquilo que queremos. É nesta hora que nos tornamos mais frágeis.

Não quero pregar aqui que não devamos confiar nas pessoas ou pior: desconfiar de todos a nossa volta... Mas, é prudente pensar que apenas as pessoas efetivamente importantes ou que interessem de verdade é que devem ou merecem participar dos seus projetos. O restante "do mundo" não precisa saber.

Ao falar demais sem perceber trabalhamos contra, pois projetamos o sucesso pretendido, o objetivo alcançado e muitas vezes mesmo que ele não tenha saído do campo dos pensamentos, já estamos entusiasmados fazendo alarde. Todo cuidado é pouco.

Trabalhe com vontade e determinação, sem fazer da sua satisfação pessoal e orgulho da realização, uma bandeira. Deixe para você e para aqueles sempre torceram por você de forma verdadeira. Pense nisso e até a próxima.

Antônio Carlos Rodrigues