sexta-feira, 27 de outubro de 2006

TEMPO É DINHEIRO...

Isso não é lá nenhuma novidade. Mas, me permito refletir com você porque essa afirmação é tão imperativa e se torna cada vez mais importante. De todos os recursos que empresas e pessoas dispõe, o tempo é longe de dúvida, o mais precioso. Pode-se ter tudo, mas quando não se tem mais o tempo necessário para fazer as coisas acontecerem, de nada adianta todo o resto.

Além disso, nossa vida e os nossos movimentos, são totalmente fracionados em tempos e prazos muito demarcados para tudo, desde a hora em que acordamos até a hora em que vamos repousar. Tem-se a sensação de que ele é sempre insuficiente, pois é fácil que agente se perceber em meio a ansiedades, pressas e correria, nem sempre tão urgentes e prioritárias assim.

Costuma-se dizer que tempo é dinheiro, porque o tempo bem planejado e utilizado, nos permite fazer mais dentro do mesmo intervalo e quando isso ocorre, podemos proporcionar maior resultado a tudo que fazemos. Quando decidimos fazer e não deixar para depois, fazer mais rápido e não em ritmo inadequado ou devagar, imprimimos maior dinamismo e celeridade a tudo e isso converte o tempo em moeda forte, com câmbio sempre a nosso favor.

Isso são meramente processos de escolha. As pessoas podem adotar processos mais lentos e burocráticos para tudo, assim como podem adotar processos mais dinâmicos e ágeis. Não é uma escolha difícil, mas mesmo assim, muitos ainda decidem pela letargia e morosidade, questionando tudo, sobre o pretexto íntimo de não colaborar. Aliás, característica natural às pessoas tidas como "pessoa devagar".

O tempo que demoramos a fazer o que quer que seja, não diz respeito somente a nós próprios (essa é na verdade uma visão limitada e equivocada), mas sim a todas as pessoas com as quais nos relacionamos. Por exemplo, uma empresa rápida é feita de pessoas rápidas e que não demoram a resolver ou decidir

O contrário é igualmente verdadeiro: empresas lentas, tem em sua maioria, pessoas que demoram a fazer tudo. Toda decisão emperra em um "se não", na necessidade de uma reunião, na aprovação de determinada pessoas que está viajando, na demora dos processos de uma forma geral.

Muitas vezes, a lentidão de uma empresa ou instituição é conseqüência direta do comportamento do seu gestor máximo. Pode parecer estranho, porque em tese o dono da empresa, em teoria, até quer que sua empresa seja rápida, mas pouco o nada faz para que isso aconteça, concentrando em si ou em lideranças que são seu espelho, a maioria das decisões.

Uma organização bem estruturada é aquela que funciona bem sem a necessária presença dos seus gestores. As equipes, bem treinadas que devem ser, fazem o negócio funcionar de forma adequada e sem grandes sobressaltos. Já que tem, segurança em função da autonomia com que opera.

Portanto, as pessoas e empresas que mais ganham dinheiro, são aquelas que melhor usam e racionalizam seu tempo, único recurso verdadeiramente democrático justo, pois é igual para todos. Sendo assim, se tempo é mesmo dinheiro, que tal gastar e utilizar melhor o seu? Pense nisso e até a próxima.

Antônio Carlos Rodrigues

domingo, 15 de outubro de 2006

UMA “VIDINHA” MAIS OU MENOS...

Muitas pessoas, quando são cumprimentadas, têm o hábito de responder a pergunta “Como vai?” com uma resposta carregada de desânimo: “Mais ou menos”, sendo que é perceptível pelo tom de voz e pela expressão do rosto e até corporal, que é a indicação é de que a vida está “menos”.

A vontade destas pessoas (algumas até conseguem) é de responder: “Não!... Não estou nada bem, as coisas tem sido muito difíceis, tudo tem dado errado para mim...” Enfim, (se pudessem) as pessoas certamente gostariam de evidenciar suas angústias e suas carga (às vezes pesada) de insatisfação com a vida e com tudo mais.

Infelizmente por uma questão de herança cultural, passada de geração a geração, na maioria dos casos somos criados para buscar a alegria e nem sempre preparados para lidar positivamente com momentos difíceis. Basta que as coisas não aconteçam do jeito que seria mais interessante para mim ou mais fáceis, par que taxemos aquele momento, como um momento ruim, quando na verdade, na imensa maioria das situações e meramente um momento difícil ou ainda de transição.

Longe de mim, quere ignorar que existem momentos efetivamente muito tristes e dolorosos, como, por exemplo, a perda de um ente querido. Jamais poderíamos dizer que este seria apenas um “momento difícil.” Na verdade, com as reflexões que faço neste espaço, quer afirmar que muita gente dá o braço a torce muito facilmente, demonstrando uma vontade evidentemente maior de desistir do que continuar.

Mantém um padrão mental negativo e cheio de desesperança, ambiente que favorece o derrotismo e a acomodação. Com pessimismo “a flor da pele” e nestas circunstâncias, entra-se facilmente num ciclo vicioso do qual é muito difícil sair, que é auto-entrega:

Sou desanimado porque a minha vida é ruim?... Ou...
Minha vida é ruim porque sou desanimado?...

Tristes perguntas onde o desejo ao é de responder, mas apenas (mais uma vez) de reclamar. Percebem? Entregamos-nos mais às perguntas insistentes e derrotadas do que aos questionamentos saudáveis, com ações como resposta. Devemos buscar as causas de tanta insatisfação e simplesmente para de reclamar e começar a viver.

Para combater o sentimento de insatisfação a respeito das coisas que nos incomodam, devemos cultivar e fazer crescer em nós, o sentimento de gratidão, que tanto faz bem. Como já disseram muitos sábios: muitas das agonias que vivemos são resultado de decisões e escolhas que em algum momento podemos ter feito. Vale lembrar que tudo o que pensamos e fazemos, pode interferir e ter impacto no porvir.

Pensando assim, precisamos mudar nosso padrão mental e olhar um pouco mais para a nossa vida e perceber (caso assim queiramos) que existem igualmente motivos para satisfação e alegria. Devemos nos permitir ser felizes e não apenas estar felizes. Pense nisso e até a próxima.

Antônio Carlos Rodrigues

domingo, 1 de outubro de 2006

AS IDÉIAS QUE VOCÊ TEM...

Praticamente tudo a nossa volta, desde um simples clipes de papel até o ônibus espacial, são obra e resultado da criatividade e engenhosidade humana. É evidente que os avanços intelectuais e tecnológicos nas mais diversas áreas da ciência e do saber, se concentraram fortemente nos últimos cem anos. Neste período, descobrimos mais sobre o mundo e sobre nós mesmos do que em todos os séculos anteriores. Isso, não é difícil de explicar, primeiro porque, sempre será mais fácil "catalogarmos" em nossa mente e nos anais da própria história, a atualidade e tudo que é contemporâneo.

Segundo, cada novo avanço, tem novos desdobramentos e acaba por impulsionar mais e mais avanços. Ou seja, as idéias florescem a uma velocidade cada vez mais vertiginosa e por isso mesmo abrem caminho para muitas outras idéias. Isto é um fato! E, caso não assimilemos essa nova ordem, tanto mais difícil será participar dela.

Você já parou para se perguntar como está a sua participação em todo este processo? Ou ainda, se (ou como) você se sente inserido dentro deste grande contexto? Será que a sua "velocidade" está compatível ou está se sentindo um tanto lento(a)?... A todo o momento, seja numa reunião formal ou num descontraído bate papo entre amigos, somos convidados (ou podemos ter/criar) espaço para participar, com as nossas opiniões, nossos pensamentos e enfim nossas idéias. Ao contrário do que você possa pensar aquilo que se passa pela sua cabeça pode interessar às pessoas e em muitos casos não é interessante privar-se ou priva-las disso.

Os homens concebem as idéias e as idéias concebem tudo. Já as ações, estas dão vida e forma às idéias. Mas antes de tudo é preciso tê-las tido... É preciso tê-las dito.

Vamos fazer um exercício? Imagine você, quantas coisas deixaram de acontecer, ou de ser feitas, apenas porque algumas pessoas resolveram não dividir com ninguém certas idéias ou opiniões? Sem dúvida, embora seja impossível saber, não é difícil supor que muito deixou de acontecer. Algumas pessoas são mais criativas do que outras. Mas a criatividade, não é exclusiva de ninguém e pode ser desenvolvida e estimulada. Diversos podem ser os fatores que bloqueiam/impedem que sejamos criativos e acredito ser interessante discutir alguns deles:

Excesso de timidez: Esse sentimento (a timidez) faz com que as pessoas sejam retraídas e mais fechadas e por isso mesmo mais caladas.

Confiança: Quem é auto-confiante, acredita mais em si e naturalmente ousa e desafia (e se desafia) mais. A maior parte das situações exigem certa dose de risco.

Derrotismo e Desânimo: Nos fazem crer (erradamente) que nossas idéias não são boas sem que tenhamos dito elas a ninguém. O padrão de nossas mensagens internas é regido pelo negativismo. Acredita-se que tudo tende a dar errado.

Medo (Rejeição): O conjunto anterior, faz com que se desenvolva um medo, muitas vezes infundado, de que nossos pensamentos idéias serão rejeitadas. muitas vezes, queremos tanto ser aceitos, que desenvolvemos um receio exagerado caso o oposto ocorra.

Devemos trabalhar todos estes sentimentos e com isso conseguir participar de tudo que ocorre a nossa volta. Vencer a timidez, aumentar a auto-confiança, eliminar o derrotismo e superar os medos, são ações fundamentais para que não só tenham boas idéias, mas consigamos verbaliza-las mais e melhor a quem quer que seja. pense nisso e até a próxima.
Antônio Carlos Rodrigues