Frase que inspira serenidade e tenta reconfortar, recomendando calma àqueles (as) que possam estar tristes, sem fé ou esperança. Também dá apoio aos que se sentem de alguma forma prejudicados e injustiçados. Faz-nos apostar em dias melhores e que possam de preferência suceder imediatamente estes que talvez não estejam fáceis assim...
Não apenas concordo com a frase título deste artigo, como gosto de acreditar nela, já que já vivi, vi e vejo muitas pessoas literalmente se entregarem às circunstâncias tidas como difíceis, não dando espaço para mais nada que não seja angústia e/ou amargura. Nem sempre nos é dado ter controle sobre tudo o que acontece em nossas vidas. Não se pode escolher apenas finais felizes, bons ou adequados conforme costuma ditar a nossa vontade. Isso não é, nem nunca será possível, já que por mais que planejemos ou queiramos, a vida tem seu próprio ritmo e em certos momentos ela nos faz "dançar fora do tom".
Sendo assim, é na verdade salutar, que nada saibamos sobre o amanhã. Já imaginou o que aconteceria se pudéssemos saber de tudo antecipadamente? Por exemplo, uma grande tristeza ou sofrimento pessoal? Ou ainda se soubéssemos uma semana antes que ficaríamos ricos no próximo sorteio da mega-sena? Enfim, nos dois casos, afirmo que nosso comportamento seria tão alterado, que muito provavelmente teríamos mais problemas do que soluções.
Penso que saber antecipadamente o que vai suceder, não seria garantia de felicidade. Arrisco o oposto: talvez esse "dom" traga mais problemas, dor e sofrimentos do que possamos imaginar. Enfim... O véu de mistério que cobre os próximos dias, horas e minutos, acaba por nos proteger, seja das nossas próprias ansiedades, seja da nossa incapacidade de lidar com as situações.
A vida ensina: hoje as coisas podem estar muito bem, e de repente um "vento diferente" faz com que tudo mude. O contrário também é (graças a Deus) igual e equilibradamente verdadeiro: não estamos bem e de repente o cenário muda a nosso favor e coisas muito boas acontecem. Disse e repito: Nada como um dia após o outro. É assim que deve ser.
Por isso mesmo não é interessante permitirmos que nos dominem os extremos de nossas emoções: euforia demasiada nas situações de contentamento ou tristeza profunda nas situações infelizes. Devemos sim, desenvolver a consciência de que se não podemos controlar as situações ou nosso futuro, podemos ao menos tentar manter sob controle as nossas emoções. Não vale a pena destinarmos uma energia imensa a um só momento.
Longe pensar que por isso devamos ser apáticos diante dos problemas. O que afirmo é que ao permitirmos que nossas emoções nos controlem pagamos um preço alto, muitas vezes com um desgaste maior que o necessário.
Alegria ou tristeza, tudo passa como os dias passam. Por isso mesmo não devemos (nem podemos) eternizar o hoje, mas sim, viver intensamente aquilo que nos cabe e está reservado para somente para nós. Após um dia difícil, nada como uma noite de sono reparador para recompor as energias e o entusiasmo de viver. Pense nisso e até a próxima.
Antônio Carlos Rodrigues
Não apenas concordo com a frase título deste artigo, como gosto de acreditar nela, já que já vivi, vi e vejo muitas pessoas literalmente se entregarem às circunstâncias tidas como difíceis, não dando espaço para mais nada que não seja angústia e/ou amargura. Nem sempre nos é dado ter controle sobre tudo o que acontece em nossas vidas. Não se pode escolher apenas finais felizes, bons ou adequados conforme costuma ditar a nossa vontade. Isso não é, nem nunca será possível, já que por mais que planejemos ou queiramos, a vida tem seu próprio ritmo e em certos momentos ela nos faz "dançar fora do tom".
Sendo assim, é na verdade salutar, que nada saibamos sobre o amanhã. Já imaginou o que aconteceria se pudéssemos saber de tudo antecipadamente? Por exemplo, uma grande tristeza ou sofrimento pessoal? Ou ainda se soubéssemos uma semana antes que ficaríamos ricos no próximo sorteio da mega-sena? Enfim, nos dois casos, afirmo que nosso comportamento seria tão alterado, que muito provavelmente teríamos mais problemas do que soluções.
Penso que saber antecipadamente o que vai suceder, não seria garantia de felicidade. Arrisco o oposto: talvez esse "dom" traga mais problemas, dor e sofrimentos do que possamos imaginar. Enfim... O véu de mistério que cobre os próximos dias, horas e minutos, acaba por nos proteger, seja das nossas próprias ansiedades, seja da nossa incapacidade de lidar com as situações.
A vida ensina: hoje as coisas podem estar muito bem, e de repente um "vento diferente" faz com que tudo mude. O contrário também é (graças a Deus) igual e equilibradamente verdadeiro: não estamos bem e de repente o cenário muda a nosso favor e coisas muito boas acontecem. Disse e repito: Nada como um dia após o outro. É assim que deve ser.
Por isso mesmo não é interessante permitirmos que nos dominem os extremos de nossas emoções: euforia demasiada nas situações de contentamento ou tristeza profunda nas situações infelizes. Devemos sim, desenvolver a consciência de que se não podemos controlar as situações ou nosso futuro, podemos ao menos tentar manter sob controle as nossas emoções. Não vale a pena destinarmos uma energia imensa a um só momento.
Longe pensar que por isso devamos ser apáticos diante dos problemas. O que afirmo é que ao permitirmos que nossas emoções nos controlem pagamos um preço alto, muitas vezes com um desgaste maior que o necessário.
Alegria ou tristeza, tudo passa como os dias passam. Por isso mesmo não devemos (nem podemos) eternizar o hoje, mas sim, viver intensamente aquilo que nos cabe e está reservado para somente para nós. Após um dia difícil, nada como uma noite de sono reparador para recompor as energias e o entusiasmo de viver. Pense nisso e até a próxima.
Antônio Carlos Rodrigues