Hoje quero falar daquelas situações que nos incomodam a todos no dia a dia: as pequenas discussões ou mesmo brigas sem sentido que deixam os envolvidos muitas vezes desgastados por mais tempo do que deveriam. Salvo quando se fala de espíritos iluminados e de um nível muito superior, na imensa maioria dos casos, nós seres humanos e pessoas normais, de forma geral, temos facilidade de nos irritar muitas vezes a toa, sem motivo. Até por que quando não temos motivo, nossas fragilidades são tão evidentes, que parecemos inventar um, só para satisfazer nosso desejo de brigar e de criar um atrito.
Não é preciso ser estudioso para especificar um clima ou situação padrão: pode ser em qualquer hora e em qualquer lugar. Tudo inclusive poder até estar perfeito, e de repente vem uma resposta mal dada, palavras ditas sem cuidado com o outro ou ainda sensibilidade excessiva da outra parte... Pronto, está criado o ambiente perfeito para uma pequena guerra, que às vezes só piora, devido a nossa incapacidade de ceder ou renunciar ao debate.
Pode ser um pequeno atraso, deixe seu namorada(a) ou esposa(o), esperando para ver o que acontece. Mesmo que você tenha justificativa, estas nem sempre serão aceitas. E tem mais, mesmo que você peça desculpas, estas nem sempre serão dadas. Mesmo quando o clima deveria favorecer uma situação mais amena e de retorno ao equilíbrio, os momentos de relativa tensão tem uma dinâmica própria que a própria razão desconhece. Afinal estamos falando de emoção e neste caso, infelizmente, nos permitimos ser reféns dela.
Com isso o problema que não deveria existir, existe. A calma que deveria ser restabelecida, não aparece e a concórdia e paz não reina entre as pessoas apenas e tão somente por que elas não se permitem.
Existe uma diferença grande entre relevar e perdoar. Como podemos perdoar se não relevamos? Relevar é procurar deixar de lada, ou melhor, para traz algo que pode até ter sido um problema, mas que por uma questão até de bom senso, podemos desconsiderar o fato e nos ater aos problemas reais, quando um prejuízo real, um problema real.
Se não conseguirmos ultrapassar a fase do relevar, como poderemos conseguir perdoar? Você pode até perdoar. Antes de ficarmos enfurecidos com alguma pessoa ou situação, vale perguntar:
· O motivo é realmente importante ou pode ser classificado como banal?
· Essa pessoa merece crédito? Ou costuma cometer essa mesma falta? (Se for o caso)
· Alguém se machucou ou saiu prejudicado de verdade?
· É possível superar o "problema"?
· Consigo conversar sobre o assunto, sem perder a calma ou até a razão?
· O outro(a) está colaborando para um entendimento?
· Vale a pena discutir ou seria melhor deixar para lá?
São perguntas simples e de forma geral nem pensamos nestas questões. Por um simples fato: não dá tempo. Quando percebemos já estamos dentro de uma discussão que como disse seque tem motivo. Quero convidar o amigo(a) leitor(a) a refletir sobre estes pontos por que acredito que devemos manter canalizar nossas energias e esforços para resolver problemas reais e não aqueles que insistimos em criar. Pense nisso e até a próxima.
Antônio Carlos Rodrigues
Não é preciso ser estudioso para especificar um clima ou situação padrão: pode ser em qualquer hora e em qualquer lugar. Tudo inclusive poder até estar perfeito, e de repente vem uma resposta mal dada, palavras ditas sem cuidado com o outro ou ainda sensibilidade excessiva da outra parte... Pronto, está criado o ambiente perfeito para uma pequena guerra, que às vezes só piora, devido a nossa incapacidade de ceder ou renunciar ao debate.
Pode ser um pequeno atraso, deixe seu namorada(a) ou esposa(o), esperando para ver o que acontece. Mesmo que você tenha justificativa, estas nem sempre serão aceitas. E tem mais, mesmo que você peça desculpas, estas nem sempre serão dadas. Mesmo quando o clima deveria favorecer uma situação mais amena e de retorno ao equilíbrio, os momentos de relativa tensão tem uma dinâmica própria que a própria razão desconhece. Afinal estamos falando de emoção e neste caso, infelizmente, nos permitimos ser reféns dela.
Com isso o problema que não deveria existir, existe. A calma que deveria ser restabelecida, não aparece e a concórdia e paz não reina entre as pessoas apenas e tão somente por que elas não se permitem.
Existe uma diferença grande entre relevar e perdoar. Como podemos perdoar se não relevamos? Relevar é procurar deixar de lada, ou melhor, para traz algo que pode até ter sido um problema, mas que por uma questão até de bom senso, podemos desconsiderar o fato e nos ater aos problemas reais, quando um prejuízo real, um problema real.
Se não conseguirmos ultrapassar a fase do relevar, como poderemos conseguir perdoar? Você pode até perdoar. Antes de ficarmos enfurecidos com alguma pessoa ou situação, vale perguntar:
· O motivo é realmente importante ou pode ser classificado como banal?
· Essa pessoa merece crédito? Ou costuma cometer essa mesma falta? (Se for o caso)
· Alguém se machucou ou saiu prejudicado de verdade?
· É possível superar o "problema"?
· Consigo conversar sobre o assunto, sem perder a calma ou até a razão?
· O outro(a) está colaborando para um entendimento?
· Vale a pena discutir ou seria melhor deixar para lá?
São perguntas simples e de forma geral nem pensamos nestas questões. Por um simples fato: não dá tempo. Quando percebemos já estamos dentro de uma discussão que como disse seque tem motivo. Quero convidar o amigo(a) leitor(a) a refletir sobre estes pontos por que acredito que devemos manter canalizar nossas energias e esforços para resolver problemas reais e não aqueles que insistimos em criar. Pense nisso e até a próxima.
Antônio Carlos Rodrigues